Próxima MasterClass UNIASSELVI falará sobre famílias que acolhem temporariamente crianças em situação de vulnerabilidade
Crédito | Divulgação
Serviço tem o objetivo de proporcionar proteção e afeto aos menores está em crescimento no Brasil
Segundo dados da organização Família Acolhedora, atualmente no Brasil, há cerca de 30 mil crianças e adolescente sob medida de proteção, vivendo em Serviços de Acolhimento. A maior parte, que corresponde a 96%, encontra-se em abrigos e casas lares, e apenas 4% estão inseridos em famílias acolhedoras. Por isso, a MasterClass UNIASSELVI apresenta o tema Lar temporário, amor pra vida toda. Serviço de acolhimento familiar e a proteção da infância.
O encontro acontece às 19h, de terça-feira (14), no canal da Instituição no YouTube. Ele será ministrado por Tiago Cardoso, psicólogo e coordenador deste tipo de serviço que é realizado na cidade de Pomerode (SC). O ato de acolhimento é uma medida de proteção, prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente, destinada aos menores que precisam ser afastados temporariamente da família de origem. A ação é classificada como provisória, e por isso, não deve ser ultrapassar o período de 18 meses.
Critérios para acolhimento
Recentemente, em alusão, ao Dia Mundial do Acolhimento Familiar, comemorado em 31 de maio, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MDH), divulgou uma lista de requisitos que devem ser atendidos por quem tem interesse se tornar um acolhedor, são eles:
-
Maioridade legal;
-
Não estar em processo de habilitação ou habilitado no Sistema Nacional de Adoção nem ter a intenção de adotar;
-
Concordância de todos os membros da família que residem no domicílio em fazer parte do SFA;
-
Residir no município ou região;
-
Não ter antecedentes criminais, comprometimento psiquiátrico e/ou dependência de substâncias psicoativas (regra para todos os membros da família que residem no domicílio);
-
Disponibilidade para participar do processo de formação inicial;
-
Tempo para comparecer às atividades programadas pelo SFA e para o acompanhamento sistemático da equipe técnica;
-
Disponibilidade para atender às necessidades de cuidados da criança e/ou adolescente;
-
Comprometimento com a função de proteção até o encaminhamento da criança e/ou adolescente para a família de origem e/ou extensa ou família por adoção.
As famílias que querem acolher uma criança ou adolescente devem primeiro, localizar um serviço de acolhimento na sua região, depois é preciso entrar em contato com a equipe local para ter mais informações sobre inscrição, seleção e formação de novas famílias acolhedoras.
Sobre o convidado
Cardoso é graduado em Psicologia pela UNIASSELVI; especialista em Psicologia Clínica Gestáltica; e em Políticas e Gestão em Serviço Social, também pela UNIASSELVI. É Coordenador do Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora, de Pomerode (SC) desde 2019. Já foi coordenador do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e Psicólogo atuante nos serviços socioassistenciais do munícipio.
Organização Família Acolhedora
A coalizão pelo Acolhimento em Família Acolhedora é um grupo formado por gestores, pesquisadores e lideranças nacionais no assunto, que atuam de maneira governamental e não governamental. O grupo busca ampliar o acolhimento familiar no país. Para isso, tem como meta superar os atuais 4,9% para pelo menos 20% de menores acolhidos até 2025.
Entres as iniciativas é feito um trabalho em rede com foco no conhecimento e experiência nas áreas de psicologia, primeira infância, assistência social, Sistema de Justiça e acolhimento de crianças e adolescentes.
Serviço
O que: MasterClass | Lar temporário, amor pra vida toda. Serviço de acolhimento familiar e a proteção da infância
Quando: 14/6, às 19h
Onde: UNIASSELVI no YouTube
Valor: gratuito
*Com informações de Família Acolhedora e MDH
Por Redação UNIASSELVI
Leia mais notícias
MEC avalia com nota máxima mais sete cursos de Graduação EAD da UNIASSELVI
Novas especializações em saúde estão disponíveis na Pós-graduação UNIASSELVI